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quarta-feira, 30 de novembro de 2011
FÉRIAS DE DEZEMBRO SÃO CAÇADAS E POLICIAS MILITARES FICAM SEM SEU DIREITO PREVISTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
O governo de pernambuco caçou as férias do policial,lógico que há de se entender que os índices de criminalidade aumentaram e temos o dever de melhorar este quadro,mas hora bolas,qualquer um sabe que para se fazer com que alguém fique motivado,entusiasmado,é lhe agradar e não tirar o doce das suas mãos,isto é um retrocesso e não ajuda em nada a melhorar estes índices,devemos motivar e valorizar,para que possamos ter um estado forte e vigilante,com policias comprometidos verdadeiramente com a segurança pública,trabalhando lado a lado,estado,polícia e sociedade,assim partiremos para dias melhores, na dúvida tenhamos sempre em mente ... UNIR PARA CONQUISTAR!
MARCELINHO PARAÍBA FOI PRESO SOB A ACUSAÇÃO DE TENTATIVA DE ESTUPRO
Quarta, 30 de Novembro de 2011 - 09h32
Acusado de tentativa de estupro, Marcelinho Paraíba é preso e deve seguir ainda hoje para o Serrotão

O jogador paraibano Marcelinho Paraíba acaba de ser preso pela Polícia de Campina Grande. Ele prestava depoimento desde o início da manhã de hoje (30) na Central de Polícia por suspeita de ter tentado estuprar uma jovem durante uma festa realizada esta madrugada na granja do jogador no Bairro Nova Brasília, em Campina Grande.
Após prestar depoimento, Marcelinho foi encaminhado para a carceragem da Central de Polícia. A caminho da cela, o jogador se limitou a falar: "Sou inocente e só falo em juízo".
Ele deve ser encaminhado ainda hoje para o presídio do Serrotão.
Outros três homens que estavam com ele na festa também foram presos.
João Crivaldo da Silva, Wellington Porto da Silva e Leandro Silva vão responder por desacato à autoridade e resitência à prisão. Eles teriam, ainda na granja, tentado impedir que os policiais levassem Marcelinho para a delegacia.
A vítima da tentativa de estupro seria uma advogada de 31 anos.
Leia mais
Lábios sangrando
O delegado Fernando Zoccolla, que está investigando o caso, em entrevista coletiva à Imprensa que aguardava na ante sala da Central de Polícia, disse que irá enviar o caso para uma das Varas da Justiça, que pode ser da 1ª à 5ª Vara Criminal.
Zoccolla confirmou que Marcelinho deve seguir ainda hoje (30) para o presídio do Serrotão, em Campina.
Ele vai responder por tentativa de estupro, crime previsto no artigo 213 Código Penal que é inafiançável e prevê de 6 a dez anos de prisão.
O advogado do jogador, Afonso Vilar, disse que irá aguardar que a prisão seja comunicada à Justiça para entrar com pedido de relaxamento.
O advogado disse, ainda, que Marcelinho negou a tentativa de estupro.
Mas o delegado revelou que a suposta vítima apresentava sangramento nos lábios. Ela está sendo submetida a exame de corpo delito.
Da glória ao inferno
O jogador paraibano está atuando no futebol pernambucano, jogando no Sport Club do Recife. Ele foi a grande estrela da partida de sábado (26) em que o Sport venceu o Vila Nova, de Goiás, e ascendeu o time pernambucano para a série A do Campeonato Brasileiro.

fonte : www.portalcorreiodaparaiba.com
LEI DA PALMADA- É VÁLIDA PARA COIBIR A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA,PORÉM,ISTO DEVE PARTIR DA EDUCAÇÃO E NÃO DA PUNIÇÃO,NO BRASIL O HOMICÍDIO É PROIBIDO E MESMO ASSIM OS ÍNDICES DE ASSASSINATO AUMENTAM A CADA ANO,SEM FALAR EM TANTAS OUTRAS LEIS QUE NÃO EMPLACAM,COM ESTA NÃO VAI SER DIFERENTE,AINDA ACREDITO QUE OS PAIS DEVEM SER SOBERANOS,CLARO QUE NINGUÉM TEM O DIREITO DE ESPANCAR SEU FILHO,MAS CÁ PRA NÓS,QUEM NUNCA DEU UMA PALMADINHA NUM FILHO CHEIO DE BIRRA QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA
PROJETO DE LEI Nº 2654 /2003
(Da Deputada Maria do Rosário)
Dispõe sobre a alteração da Lei 8069, de 13/07/1990, o Estatuto da Criança e do
Adolescente, e da Lei 10406, de 10/01/2002, o Novo Código Civil, estabelecendo o direito
da criança e do adolescente a não serem submetidos a qualquer forma de punição corporal,
mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob a alegação de quaisquer
propósitos, ainda que pedagógicos, e dá outras providências.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1o – São acrescentados à Lei 8069, de 13/07/1990, os seguintes artigos:
Art. 18A – A criança e o adolescente têm direito a não serem submetidos a qualquer forma
de punição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob a
alegação de quaisquer propósitos, no lar, na escola, em instituição de atendimento público
ou privado ou em locais públicos.
Parágrafo único – Para efeito deste artigo será conferida especial proteção à situação de
vulnerabilidade à violência que a criança e o adolescente possam sofrer em conseqüência,
entre outras, de sua raça, etnia, gênero ou situação sócio-econômica.
Art. 18B – Verificada a hipótese de punição corporal em face de criança ou adolescente,
sob a alegação de quaisquer propósitos, ainda que pedagógicos, os pais, professores ou
responsáveis ficarão sujeitos às medidas previstas no artigo 129, incisos I, III, IV e VI desta
lei, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
Art. 18 D – Cabe ao Estado, com a participação da sociedade:
I. Estimular ações educativas continuadas destinadas a conscientizar o público sobre a
ilicitude do uso da violência contra criança e adolescente, ainda que sob a alegação de
propósitos pedagógicos;
II. Divulgar instrumentos nacionais e internacionais de proteção dos direitos da criança e do
adolescente;
III. Promover reformas curriculares, com vistas a introduzir disciplinas voltadas à proteção
dos direitos da criança e do adolescente, nos termos dos artigos 27 e 35, da Lei 9394, de
20/12/1996 e do artigo 1º da Lei 5692, de 11/08/1971, ou a introduzir no currículo do
ensino básico e médio um tema transversal referente aos direitos da criança, nos moldes dos
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Art. 2o – O artigo 1634 da Lei 10.406, de 10/01/2002 (novo Código Civil), passa a ter
seguinte redação:
"Art. 1634 – Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
VII. Exigir, sem o uso de força física, moderada ou imoderada, que lhes prestem
obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição".
Art. 3o – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
fonte :Câmara dos Deputados-Brasília
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
VOCÊ TEM SMARTPHONE? SAIBA COMO FAZER SUA BATERIA DURAR MAIS.
TECH
Como fazer a bateria do smartphone durar mais
por Bruno Garattoni
Passo 1
Android? Instale o aplicativo Juice Defender, abra-o e clique em Enabled. O app executa alguns truques que realmente fazem a bateria durar mais.
Passo 2
iPhone? Entre em Settings e desligue o item Notifications. Em seguida vá à opção Mail e desligue o item Automatic.
Passo 3
Isso impedirá que o iPhone baixe automa- ticamente novos e-mails e atualizações das suas redes sociais - mas fará a bateria durar mais.
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fonte : super.abril.com.br
PAÍSES EM PÉ DE GUERRA PELA POSSE DO ÁRTICO,AINDA SEM DONO ELE ESCONDE DIVERSOS TIPOS DE RIQUEZAS NÃO EXPLORADAS
ATUALIDADES
Guerra gelada
O aquecimento global derreteu o gelo do Ártico. E liberou um tesouro disputado por alguns dos países mais ricos do mundo
por Vinicius Cherobino
Lá no topo do hemisfério Norte, onde centenas de ilhas pontilham um oceano quase sempre congelado, a rotina não é muito empolgante. A temperatura chega a -50°C, quase não há luz do sol por 5 meses e os 300 mil nativos vivem de caça e pesca. Um tédio esse Ártico. Mas vai continuar assim por pouco tempo. Militares, cientistas e empresas começaram a desembarcar na região para iniciar uma colonização em pleno século 21, talvez a última aventura do tipo para o homem neste planeta. Querem um tesouro recentemente aberto. E ainda sem dono.
Debaixo do gelo do Ártico há petróleo suficiente para encher 83 bilhões de barris. É o triplo do estimado para o pré-sal brasileiro. Tem também gás natural para abastecer o planeta todo por 14 anos. Isso dá ao Ártico 20% dos combustíveis fósseis ainda não explorados no mundo. E não para por aí: há minérios como ferro, carvão, urânio. E ouro. E diamantes. De olho na riqueza, Canadá, Estados Unidos, Noruega, Rússia e Groenlândia estão investindo em expedições científicas, propaganda, pressão militar e discussão diplomática para dividir a região. A última partilha de território dessa proporção aconteceu na virada para o século 20, quando europeus retalharam a África no auge do colonialismo.
A reserva ficou intacta até hoje porque era inalcançável. Além do frio rigoroso, dos longos dias com poucas horas de claridade, dos ventos fortes, o Ártico tem boa parte da extensão congelada. E o gelo impede uma exploração econômica de larga escala. Por isso, o máximo que os países vizinhos faziam era se alfinetar. Canadá e Dinamarca disputam há décadas a posse da ilha Hans, uma ilhota de 1,3 km2. Nada de agressivo. Só deixavam lá algo para marcar território. Começou com bandeiras, depois a disputa ficou mais informal. "Dinamarqueses deixam uma garrafa de schnapps [bebida típica do país]. Os canadenses, uma garrafa do tradicional uísque Canadian Club, com um cartaz que diz ‘Bem-vindo ao Canadá’", afirma o advogado responsável pelo Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca, Peter Taksoe-Jensen.
O que aqueceu a briga foi o aquecimento global (com o perdão do trocadilho). Em janeiro de 2011, a extensão de gelo no Ártico era de 13,5 milhões de quilômetros quadrados, a menor para o mês desde o início dos registros, em 1979, pelo Centro de Dados sobre Gelo e Neve da Universidade de Colorado, em Boulder, nos EUA. E o gelo que sobrou chega a ser 40% mais fino dependendo da área.
Com menos gelo, o Ártico tornou-se finalmente acessível à exploração econômica de larga escala. Bem na hora em que o mundo mais precisa. Entre 1999 e 2011, o petróleo saltou de US$ 17 para US$ 115 por barril. Nas poucas novas reservas encontradas, como o pré-sal brasileiro, a exploração é difícil e cara. E nos maiores países produtores, no Norte da África e no Oriente Médio, a instabilidade política é uma ameaça ao suprimento.
Além disso, o aquecimento liberou uma passagem marítima ligando a Ásia à América do Norte e à Europa que é 7 mil metros mais curta do que o canal do Panamá, na América Central (veja mais no quadro ao lado). Isso significa um caminho menor para os navios que transportam mercadorias. "As perspectivas de exploração do Ártico foram de implausíveis para aparentemente inevitáveis", diz Barry Scott Zellen, aventureiro e estudioso do Ártico, no livro Arctic Doom, Arctic Boom (sem tradução em português). "Se, ou melhor, quando isso ocorrer, será a descoberta de um novo mundo que ficou oculto para o uso por longo tempo por causa do gelo e do frio."
Há muito em jogo. Mas o conflito pela posse vinha meio morno até 2007, quando a briga ficou acirrada. Artur Chilingarov, parlamentar russo e explorador polar, concluiu uma expedição ao chão oceânico do polo Norte fincando lá uma bandeira da Rússia. A ação foi vista como uma tentativa russa de reivindicar o controle da região. "Não estamos no século 15. Ninguém pode sair dizendo ‘Este território é meu’", afirmou na época à imprensa Peter MacKay, então ministro canadense das Relações Exteriores.
Foi dada a largada
MacKay pode até estar certo, mas depois disso cada país correu, sim, para garantir o seu. Em março, dois submarinos dos EUA estiveram no Ártico fazendo exercícios. "Demonstrar a presença dos Estados Unidos é importante", disse na ocasião Christopher Colvin, almirante da guarda costeira do país, à agência de notícias Reuters, ressaltando que os russos vêm aumentando sua presença no Ártico.
Em 2009, dois bombardeiros russos Tupolev TU-95 foram descobertos pelos radares da Otan sobrevoando o polo Norte e chegando ao mar de Beaufort (em disputa por Canadá e EUA). Dois aviões canadenses tentaram interceptá-los. No fim, tudo foi resolvido amigavelmente. Mas essa foi apenas uma entre várias sondagens no Ártico feitas por seus vizinhos. A ilha Hans, por exemplo, é sobrevoada constantemente por dinamarqueses e canadenses, o que já fez a imprensa canadense publicar editoriais com nomes como O Retorno dos Vikings.
As empresas também estão correndo atrás. Em janeiro de 2011, a britânica BP fechou um acordo com a Rosneft, estatal russa de petróleo. As duas pretendem explorar juntas o petróleo em águas da Rússia (o acordo está sob avaliação de órgãos reguladores). No fim de 2010, a escocesa Cairn Energy ganhou autorização da Groenlândia para fazer testes de perfuração ao norte da ilha. E a Noruega prepara leilão para liberar exploração em suas águas. Nesse ritmo, o petróleo do Ártico poderá chegar às bombas de combustível do hemisfério Norte em 10 anos, segundo as companhias envolvidas na exploração.
Enquanto isso, os países tentam ganhar suas batalhas nos tribunais. A divisão da região entre as nações que fazem fronteira está longe de ser consensual. Ao contrário da Antártica (que é uma massa de terra cercada por oceanos), o Ártico é composto principalmente de oceanos. E as discussões sobre quem é dono de uma parcela de água são mais complicadas do que para parcelas de terra. O debate é regulado por uma norma da ONU de 1982, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CDM). Por essa lei, um país pode explorar economicamente os recursos naturais e os combustíveis fósseis que estiverem a até 370 quilômetros de sua costa.
Mas há uma brecha na legislação. Se um país reunir evidências geológicas de que sua plataforma continental se estende por mais de 370 quilômetros, ganha uma lambuja: pode explorar com exclusividade uma área até 648 quilômetros distante da costa. (Plataforma continental é a borda do continente, que segue por baixo do mar.) Esse é o argumento que os países interessados no Ártico preparam para apresentar no Tribunal Internacional para a Lei do Mar, da ONU. Noruega e Rússia já entregam provas a seu favor desde 2006 e 2007, respectivamente, e têm até 2014 para concluir a argumentação. O mesmo vale para a Dinamarca, representando a Groenlândia. O Canadá vai ao tribunal em 2013.
Os debates acontecem ainda no Conselho do Ártico, do qual fazem parte EUA, Canadá, Dinamarca, Noruega, Rússia, Islândia, Suécia e Finlândia. Com reuniões semestrais, o órgão serve para lavar a roupa suja em casa. No último encontro, os membros assinaram uma declaração garantindo que negociações serão feitas exaustivamente para evitar conflitos. "Os países se comprometeram a resolver todas as disputas por acordos. Somos bons vizinhos", diz Ole Samsing, representante da presidência do Conselho do Ártico.
A garantia dos países envolvidos de que não haverá conflito não está escrita em pedra. Os EUA partiram para a segunda guerra do Iraque, por exemplo, contra um veto do conselho de segurança da ONU. (E o país até hoje nem ratificou a Convenção sobre o Direito do Mar.) A importância dos recursos no Ártico é mais do que suficiente para manter a tensão.
Outra questão que deve gerar discussão é a ambiental. "Colocar mais pressão nessa região, que já sofre com o aquecimento global, aumenta o risco de colapso do ecossistema inteiro", afirma Katherine Richardson, professora de oceanografia da Universidade de Copenhague, na Dinamarca. Para Katherine, coordenadora de um trabalho do governo dinamarquês para buscar alternativas a combustíveis fósseis, mudanças no ambiente do Ártico podem ser letais para plantas, animais e pessoas que se acostumaram a viver lá. Como última fronteira de fato inexplorada da Terra, o Ártico é o palco de uma batalha ainda sem desfecho claro.
Debaixo do gelo do Ártico há petróleo suficiente para encher 83 bilhões de barris. É o triplo do estimado para o pré-sal brasileiro. Tem também gás natural para abastecer o planeta todo por 14 anos. Isso dá ao Ártico 20% dos combustíveis fósseis ainda não explorados no mundo. E não para por aí: há minérios como ferro, carvão, urânio. E ouro. E diamantes. De olho na riqueza, Canadá, Estados Unidos, Noruega, Rússia e Groenlândia estão investindo em expedições científicas, propaganda, pressão militar e discussão diplomática para dividir a região. A última partilha de território dessa proporção aconteceu na virada para o século 20, quando europeus retalharam a África no auge do colonialismo.
A reserva ficou intacta até hoje porque era inalcançável. Além do frio rigoroso, dos longos dias com poucas horas de claridade, dos ventos fortes, o Ártico tem boa parte da extensão congelada. E o gelo impede uma exploração econômica de larga escala. Por isso, o máximo que os países vizinhos faziam era se alfinetar. Canadá e Dinamarca disputam há décadas a posse da ilha Hans, uma ilhota de 1,3 km2. Nada de agressivo. Só deixavam lá algo para marcar território. Começou com bandeiras, depois a disputa ficou mais informal. "Dinamarqueses deixam uma garrafa de schnapps [bebida típica do país]. Os canadenses, uma garrafa do tradicional uísque Canadian Club, com um cartaz que diz ‘Bem-vindo ao Canadá’", afirma o advogado responsável pelo Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca, Peter Taksoe-Jensen.
O que aqueceu a briga foi o aquecimento global (com o perdão do trocadilho). Em janeiro de 2011, a extensão de gelo no Ártico era de 13,5 milhões de quilômetros quadrados, a menor para o mês desde o início dos registros, em 1979, pelo Centro de Dados sobre Gelo e Neve da Universidade de Colorado, em Boulder, nos EUA. E o gelo que sobrou chega a ser 40% mais fino dependendo da área.
Com menos gelo, o Ártico tornou-se finalmente acessível à exploração econômica de larga escala. Bem na hora em que o mundo mais precisa. Entre 1999 e 2011, o petróleo saltou de US$ 17 para US$ 115 por barril. Nas poucas novas reservas encontradas, como o pré-sal brasileiro, a exploração é difícil e cara. E nos maiores países produtores, no Norte da África e no Oriente Médio, a instabilidade política é uma ameaça ao suprimento.
Além disso, o aquecimento liberou uma passagem marítima ligando a Ásia à América do Norte e à Europa que é 7 mil metros mais curta do que o canal do Panamá, na América Central (veja mais no quadro ao lado). Isso significa um caminho menor para os navios que transportam mercadorias. "As perspectivas de exploração do Ártico foram de implausíveis para aparentemente inevitáveis", diz Barry Scott Zellen, aventureiro e estudioso do Ártico, no livro Arctic Doom, Arctic Boom (sem tradução em português). "Se, ou melhor, quando isso ocorrer, será a descoberta de um novo mundo que ficou oculto para o uso por longo tempo por causa do gelo e do frio."
Há muito em jogo. Mas o conflito pela posse vinha meio morno até 2007, quando a briga ficou acirrada. Artur Chilingarov, parlamentar russo e explorador polar, concluiu uma expedição ao chão oceânico do polo Norte fincando lá uma bandeira da Rússia. A ação foi vista como uma tentativa russa de reivindicar o controle da região. "Não estamos no século 15. Ninguém pode sair dizendo ‘Este território é meu’", afirmou na época à imprensa Peter MacKay, então ministro canadense das Relações Exteriores.
Foi dada a largada
MacKay pode até estar certo, mas depois disso cada país correu, sim, para garantir o seu. Em março, dois submarinos dos EUA estiveram no Ártico fazendo exercícios. "Demonstrar a presença dos Estados Unidos é importante", disse na ocasião Christopher Colvin, almirante da guarda costeira do país, à agência de notícias Reuters, ressaltando que os russos vêm aumentando sua presença no Ártico.
Em 2009, dois bombardeiros russos Tupolev TU-95 foram descobertos pelos radares da Otan sobrevoando o polo Norte e chegando ao mar de Beaufort (em disputa por Canadá e EUA). Dois aviões canadenses tentaram interceptá-los. No fim, tudo foi resolvido amigavelmente. Mas essa foi apenas uma entre várias sondagens no Ártico feitas por seus vizinhos. A ilha Hans, por exemplo, é sobrevoada constantemente por dinamarqueses e canadenses, o que já fez a imprensa canadense publicar editoriais com nomes como O Retorno dos Vikings.
As empresas também estão correndo atrás. Em janeiro de 2011, a britânica BP fechou um acordo com a Rosneft, estatal russa de petróleo. As duas pretendem explorar juntas o petróleo em águas da Rússia (o acordo está sob avaliação de órgãos reguladores). No fim de 2010, a escocesa Cairn Energy ganhou autorização da Groenlândia para fazer testes de perfuração ao norte da ilha. E a Noruega prepara leilão para liberar exploração em suas águas. Nesse ritmo, o petróleo do Ártico poderá chegar às bombas de combustível do hemisfério Norte em 10 anos, segundo as companhias envolvidas na exploração.
Enquanto isso, os países tentam ganhar suas batalhas nos tribunais. A divisão da região entre as nações que fazem fronteira está longe de ser consensual. Ao contrário da Antártica (que é uma massa de terra cercada por oceanos), o Ártico é composto principalmente de oceanos. E as discussões sobre quem é dono de uma parcela de água são mais complicadas do que para parcelas de terra. O debate é regulado por uma norma da ONU de 1982, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CDM). Por essa lei, um país pode explorar economicamente os recursos naturais e os combustíveis fósseis que estiverem a até 370 quilômetros de sua costa.
Mas há uma brecha na legislação. Se um país reunir evidências geológicas de que sua plataforma continental se estende por mais de 370 quilômetros, ganha uma lambuja: pode explorar com exclusividade uma área até 648 quilômetros distante da costa. (Plataforma continental é a borda do continente, que segue por baixo do mar.) Esse é o argumento que os países interessados no Ártico preparam para apresentar no Tribunal Internacional para a Lei do Mar, da ONU. Noruega e Rússia já entregam provas a seu favor desde 2006 e 2007, respectivamente, e têm até 2014 para concluir a argumentação. O mesmo vale para a Dinamarca, representando a Groenlândia. O Canadá vai ao tribunal em 2013.
Os debates acontecem ainda no Conselho do Ártico, do qual fazem parte EUA, Canadá, Dinamarca, Noruega, Rússia, Islândia, Suécia e Finlândia. Com reuniões semestrais, o órgão serve para lavar a roupa suja em casa. No último encontro, os membros assinaram uma declaração garantindo que negociações serão feitas exaustivamente para evitar conflitos. "Os países se comprometeram a resolver todas as disputas por acordos. Somos bons vizinhos", diz Ole Samsing, representante da presidência do Conselho do Ártico.
A garantia dos países envolvidos de que não haverá conflito não está escrita em pedra. Os EUA partiram para a segunda guerra do Iraque, por exemplo, contra um veto do conselho de segurança da ONU. (E o país até hoje nem ratificou a Convenção sobre o Direito do Mar.) A importância dos recursos no Ártico é mais do que suficiente para manter a tensão.
Outra questão que deve gerar discussão é a ambiental. "Colocar mais pressão nessa região, que já sofre com o aquecimento global, aumenta o risco de colapso do ecossistema inteiro", afirma Katherine Richardson, professora de oceanografia da Universidade de Copenhague, na Dinamarca. Para Katherine, coordenadora de um trabalho do governo dinamarquês para buscar alternativas a combustíveis fósseis, mudanças no ambiente do Ártico podem ser letais para plantas, animais e pessoas que se acostumaram a viver lá. Como última fronteira de fato inexplorada da Terra, o Ártico é o palco de uma batalha ainda sem desfecho claro.
Canadá X EUA - Mar de Beaufort
Briga por 21,4 km2 do oceano, travada na ONU. Canadá e EUA argumentam que suas plataformas continentais chegam até a área em questão.
Canadá x EUA e europeus - Passagem do noroeste
Caminho entre Ásia e Atlântico mais curto do que a rota pelo canal do Panamá. E mais profundo, o que permite a navegação de porta-aviões. O Canadá defende na ONU que a passagem está em suas águas. EUA e outros países dizem que a rota é internacional.
Canadá x Dinamarca - Ilha Hans
Única faixa de terra no Ártico disputada. É pleiteada pelos dois países desde 1933. Hoje o processo corre na ONU.
Groenlândia Independente x Dinamarca - Groenlândia
Controlada há dois séculos pela Dinamarca, a Groenlândia quer a independência. A autonomia depende de um referendo popular.
Noruega x Rússia - Mar de Barents
Após 40 anos de debates, os dois países fizeram um acordo em setembro de 2010 criando uma fronteira no mar. Até então havia uma moratória para exploração de petróleo e gás.
fonte : super.abril.com.br
GALVÃO BUENO AGRIDE ESPOSA EM FESTA DE LUAN SANTANA
Galvão Bueno discute com a mulher em show de Luan Santana

AgNews
FAMOSIDADES
Por FAMOSIDADES
SÃO PAULO - Rolou barraco... Parece que Galvão Bueno não está em uma boa fase de seu casamento. Segundo o jornal "O Dia", o locutor teria protagonizado uma briga em público com sua esposa durante um show de Luan Santana, realizado na última quinta-feira (24).
O locutor teria jogado champagne no rosto de Desirée Soares e depois a empurrado. Ela que estava em pé acabou caindo sentada no sofá de um dos camarotes do local.
Apesar de várias pessoas terem presenciado a cena, ninguém sabe ao certo informar o real motivo da briga. A única coisa que se sabe é que Galvão ficou com ciúmes da mulher ter dado uma entrevista para a Rede Record.
fonte : entretenimento.msn.br.com
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