Você deve estar até estranhando o que eu estou dizendo,porém,vamos fazer um pequeno retrocesso e analisar algumas decisões da justiça brasileira. A recente operação contra o jogo do bicho no Rio de Janeiro,os chefões já foram liberados pela justiça para responder em liberdade,e olha que eles nem chegaram a ser presos,mas voltando ao Jader Barbalho,porque o cidadão é culpado e não a justiça? Vou lhes dizer agora,porque os caras são eleitos,vão roubar,desviar,fraudar e na próxima eleição,votamos nele de novo,é só lembrar o Paulo Maluf de São Paulo,que mesmo tendo roubado tanto,ainda é um dos políticos mais votado por lá.
Aí você me pergunta,o que devemos fazer então? E eu respondo,ser cidadão é votar,porém mais cidadão ainda,é deixar de ser hipócrita e em uma dessas eleições que estão por vir,deixarmos de ser frouxos e não votar em ninguém,esquecer a baboseira sobre o "não votar fere a democracia" e o que não fere neste país,temos que ficar sim, uma eleição sem votar,para dar um sacode nesses pulhas,para que eles vejam que podemos,pois assim,possa ser que o país melhore a sua conduta moral e atinja a sua democracia efetivamente.
A seguir veja no blog a matéria sobre esse ser indigno de ocupar cargos eletivos.

A Mesa Diretora do Senado Federal marcou uma reunião extraordinária para hoje, em pleno recesso parlamentar, para dar posse ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que fora barrado pela Lei da Ficha Limpa.
A antecipação da cerimônia permitirá a Jader receber duas ajudas de custo de R$ 26,7 mil, o salário de janeiro, quando o Congresso estará em recesso, e um valor proporcional a quatro dias de dezembro.
Ontem, a senadora Marinor Brito (PSOL), que assumiu o mandato no lugar de Jader, entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para se manter no cargo e impedir a reunião extraordinária, alegando que a medida não poderia ser tomada durante o recesso. O tribunal, porém, negou a liminar na noite de ontem.
O desejo do peemedebista é uma posse discreta. Ele não pretende fazer discursos nem chamou aliados regionais para o evento.
'Eu não gostaria que os companheiros do PMDB que reservaram este final de ano para estarem com suas famílias viessem para Brasília apenas para participar de uma formalidade', disse Jader ao Estado. 'Não vai ter discurso, não vai ter nada. Minha rentrée no Senado será em fevereiro, da tribuna.'
Apesar disso, o presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), o líder Renan Calheiros (AL) e outros caciques são esperados. Antes da posse, a Mesa ainda terá de decidir oficialmente que vai acatar a decisão do Supremo a favor de Jader.
Segundo mais votado no Pará na eleição para o Senado em 2010, Jader foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e seus votos foram considerados nulos. Em 2001, ele renunciou ao mandato para não ser cassado como um dos suspeitos de desviar recursos do Banco do Pará (Banpará), na época em que era governador do Estado.
Neste ano, porém, o STF decidiu que a nova lei não poderia ter sido aplicada em 2010. Com isso, candidatos ficha-suja que tivessem recebido os votos necessários deveriam tomar posse. Jader já tinha sido julgado pelo STF e saiu derrotado. O PMDB pressionou o tribunal e o presidente Cezar Peluso, no dia 14, votou duas vezes para desempatar a favor de Jader a análise de um recurso. Com isso, o peemedebista foi liberado para assumir.
fonte :estadao.br.msn.com