segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

PERNAMBUCO - RECIFE PODERÁ TER VENDA DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

Para combater o uso excessivo de álcool e do fumo na Noruega, o Governo resolveu proibir a bebida em vias públicas e o fumo em local fechado. Como lá é um frio dos diabos, o camarada que vai ao pub acaba optando por uma das duas coisas. Se for pra rua fumar tem que parar de beber, e se for beber não consegue fumar.

Isso de certa forma funcionou, até porque quando se compra bebida no supermercado é muito mais barato. Isso evitou que adolescentes comprassem bebidas e fizessem festa na rua.
Mas estamos falando da Noruega, o suprassumo em matéria de primeiro mundo. Perto da Noruega até a Suiça parece um local esculhambado.

Aqui um projeto de lei de Marilia Arraes, que diga-se de passagem tem se mostrado uma vereadora atuante, regulamenta algo parecido. Na verdade Marilia possui dois projetos.

No primeiro projeto fica restrito o consumo de bebidas alcoolicas entre as 18h. e as 6h. nas ruas, calçadas, parques, praias, feiras livres, postos de gasolina e entradas de edifício. Em outras palavras, se quiser beber ou será em casa ou nos bares normais. A exceção fica para evento específico, como o Carnaval.

A intenção de Marilia, acredito eu, é a de reduzir a criminalidade, que obviamente aumenta quando a turma está com a cabeça cheia de cachaça.

Mas, na boa…até agora ainda não conseguimos sequer coibir o uso de álcool e direção. O camarada se embriaga, a blitz para, ele se nega a soprar no bafômetro e fica tudo bem. No máximo uma multa de 900 reais. O Estado não consegue nem tirar de circulação potenciais homicidas, quanto mais impedir o consumo de bebidas nas ruas.

Além disso, tivemos a experiência mal sucedida da Lei Seca durante a gestão de Jarbas no Governo. A criminalidade não reduziu e ainda fecharam apenas os bares de localidades pobresOutro caso é a proibição de cerveja em estádios de futebol.

Já o segundo projeto regulamenta a entrada de menores de 18 anos em casas de shows e boates onde bebida alcoolica esteja sendo vendida. A ideia de Marilia é que estes usem uma identificação, como uma pulseira, impedindo a compra de bebidas pelos adolescentes.

Esse segundo já é uma ideia bem mais plausível e pode ter alguma eficácia.
A vantagem dos projetos é que daria o mínimo de formalidade à bagunça generalizada de botecos sem alvará ou mesmo barracas ilegais, mas o custo da ineficácia da lei não vale o risco.

O que vejo de positivo no projeto é o fato de enquadrar a bebida como uma droga regulada. Tratamento igual já é dado em alguns países como a Holanda para a maconha e outras drogas menos pesadas.

Como sou um liberal assumido, não gosto da ideia do Estado tomar conta de tudo, ainda mais quando não se consegue o básico.
Isso deveria passar por uma discussão muito mais ampla.



fonte : blogdoadeilton.com

Um comentário:

  1. É meu camarada!!!! Lei só pra pobre,barzinhos,restaurantes e casa de shows,estão fora,esses últimos varam à noite até pela manhã,com livre consumo de bebidas entre jovens,grande maioria de menores de idade,nos finais de semana,a coisa piora!!! Maioria dos acidentes de carros com jovens embriagados acontecem nesse período,o Estado sabe,porém não tomam nenhuma providencia,nem uma lei que limite à venda até 1hr ou 2hr,é mais fácil atingir os mais fracos,não é??? Outra coisa,a lei tem que ser igual pra todos,então carnaval está fora,é isso???? Só Brasil mesmo,lei tem que ser pra todos,e não só pra alguns.....Se quer proibir,que proíba para todos então!!!!

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